"...Não amamos quem queremos, como queremos e porque queremos. Amamos como podemos, e muitas vezes contra a nossa vontade, remando contra todas as marés, envoltos no mistério de uma escolha que não é feita por nós, mas por uma força que nos é superior à qual os místicos chamam destino, os cientistas chamam química e os portugueses chamam fado.
Quando olhamos para o lado e pensamos ‘mas afinal porque é que eu gosto tanto desta pessoa’ e nos apercebemos que esse amor encerra um mistério inexplicável, então é porque existe mesmo amor.
Quando uma pessoa se apaixona por outra tem tendência a colocá-la num pedestal. E quando começa a amar essa pessoa a sério, depois de uma descida mais ou menos atribulada ao mundo real que coincide com o fim do encantamento, é então que percebe que ama o outro não só pelas grandes qualidades que encantam, mas apesar dos defeitos que incomodam.
Amor não é interesse, porque quem tem interesse por outra pessoa raramente gosta dela..."
Estas palavras são apenas e só perfeitas.
ResponderEliminarnestes dias leio e releio isto.
e não nem uma única virgula a acrescentar.
gosto muito de Margarida Rebelo Pinto.
Ela diz com toda a facilidade, aquilo que todos nós sentimos e temos dificuldade em expressar.
tambem coloquei as citações. gosto muito.
ResponderEliminarPodes mandar-me um e-mail?