Acabo de ver um programa da Oprah sobre o caso de uma mãe que deixou a sua filha esquecida no carro enquanto foi trabalhar... ficou lá 8 horas...o desfecho já todos prevemos...
Este caso vem lembrar o que aconteceu em Aveiro há poucos dias.
Parece tão simples julgar as pessoas a quem isto acontece... parece fácil dizer que connosco isso nunca aconteceria.
Talvez nunca acontecesse, de facto, mas vivemos com a agitação e o stress diariamente, mergulhados em tarefas e sempre a tentar controlar e organizar o que vai surgir a seguir...
Não nos damos conta de que não vivemos plenamente o presente, não sabemos aproveitar o agora com a intensidade que lhe é merecida...
Quem não teve aqueles dias intermináveis com tanto para fazer, organizar, planear e concretizar?
Quem não teve uma centena de coisas para resolver, tantas vezes sem tempo sequer para o almoço?
Quem de nós pode, em consciência, apontar o dedo e dizer como foi capaz?
Tudo para lembrar que é hora de abrandar e pensar...
É hora de parar e viver o presente na sua plenitude...
A mãe sofreu, morreu com aquela filha, e teve a sorte de um marido que não a julga...
Porque o maior castigo já lhes foi atribuído: a própria culpa...
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